sábado, 22 de março de 2008

A Prisão


A dor que existe mas não se sente, como uma ferida que chora mas não se vê. O desenvolvimento de um ser humano partido em pedaços, e atirado para uma prisão sem liberdade condicional. A dor que constrói o desespero, que desperta a raiva que consome até que batemos no fundo. Mas quando alcançamos o fundo, o fundo abre-se e caímos novamente até que finalmente nos perdemos.

Presos durante tanto tempo que quando finalmente nos livramos da prisão, quando olhamos, nós já nos tornamos nela.

Os anos que passamos presos na prisão nunca iremos recupera-los, e aqueles que nos esperam simplesmente não os saberemos viver.


Gackt - Ash

Kaze no naka ni mau waraiau koe
Kirameku yuuhi ha asu he no yakusoku

Tsuki ga utsushidasu kimi wo mitsuketa
Iroaseta toki no utakata no yume

Modoranai yasuragi sae nando mo kowasareteyuku
Afureru nikushimi ga kono sora wo yakitsukushite

Mori no zawameki ha yasashii utagoe
Hon no wazuka no shiawase na yume

Kogoeru itami ni sae
Yasashisa wo oboeteyuku
Subete wo keseru nara
Kokoro sae mou iranai
Ash

Tada hageshiku moeru
Kono karada de yokereba
Kimi no tame ni subete sasageyou

Kono kanashimi dake ha keshite wasurenu you ni
Namida no ato wo naifu de nando mo nazotta

Akatsuki no sora ni ukabu kagerou
Hohoemu kimi ga boku no soba ni ita

sábado, 15 de março de 2008

Luar


A tempestade que acorda na minha mente e persiste em perturbar o meu sono. Perdendo-me no caos dos pensamentos, apercebo-me da incapacidade de ter consciência do que o meu coração sente, ou será que ele já não sente?

Gritam-se sombras de um passado já não sentido, em busca de impedir que tudo seja esquecido. Mas o presente persiste em combater tudo o que o impeça de viver, destruindo tudo o que se atravesse no seu caminho.

Sem ninguém para escutar o meu lamento, eu pronuncio-me a lua. Desejava a clareza dos meus dias, em vez das sombras que cobrem o sol que brilha em desespero. E no silêncio das minhas palavras, ela respondeu-me:
-Quem cobre o teu sol não são as sombras, mas sim as tuas próprias mãos.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Falsa Mudança


A triste verdade que muitas pessoas esforçam-se para manter escondida na tentativa de manterem a esperança, é que ninguém muda. Podemos olhar para alguém e dar a desculpa que a pessoa mudou nisto ou naquilo, mas a verdade é que se olhássemos mais cuidadosamente iríamos ver que nada realmente mudou.

Ninguém muda! É triste por vezes gostarmos de alguém e não gostamos de aceitar que aquilo é tudo o que poderemos receber dali, mas essa e a cruel verdade.

Aquilo que olhamos e pensamos ser uma mudança, é simplesmente uma pequena cedência que se faz na tentativa de suavizar a situação.

Mas também existe aquelas pessoas que olhamos e pensamos que aquela pessoa realmente mudou. Mas a verdade é que essa pessoa foi apenas alguém que se deu ao trabalho de desistir dela mesma, na esperança que dessa forma tudo corresse melhor.

Se desistirmos de nós mesmos nunca seremos felizes, muito menos completos.

Nunca depende apenas de uma pessoa para algo poder funcionar…

Da mesma forma que quando algo falha, a culpa é dos dois independentemente de quem carregue o maior peso.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Lamento Nocturno: O Abandono


Entrego-lhe as minhas lágrimas e peço-lhe perdão por tudo o que fiz e não fiz, por tudo o que fui e não fui capaz de ser… peço-lhe perdão pela minha fraqueza e a minha necessidade de partir ou talvez mesmo de fugir.

Ao longo do caminho perdi-me e parece que não me consigo voltar a encontrar. Preso por entre deveres e desejos, receio que as forças para lutar tenham desvanecido.

As lágrimas que não acalmam a dor de a perder.

Exponho-lhe as minhas palavras em páginas rasgadas pela vergonha e retiro-me. Viro as costas ao amor que durante muito tempo carregou a minha alma e a acarinhou sem pedir nada em troca. No seu amor nunca existiu egoísmo, somente tristeza por eu não partilhar a mesma força e determinação. Tudo por causa do meu medo… o medo.

Como um cobarde banhado nas ondas da sua própria vergonha viro-lhe as costas, para não olhar para a sua dor, para a sua forma amargurada ao segurar nas suas mãos as minhas palavras.

Sim, eu abandonei-a.

O silêncio dela foi algo que nunca compreendi. Nunca entendi a sua dor; a lágrima que deslizava em silêncio do seu rosto.

Grito aos deuses com o coração cheio de ódio; magoa; tristeza:”-Porquê?!!”

Gostava de saber porquê que eu nunca a entendi. Gostava de conhecer a sua dor, o seu lamento. Durante todo aquele tempo, por mais que ela falasse, acho que nunca realmente ouvi o seu lamento, ou talvez nunca o tenha escutado atentamente sem qualquer julgamento.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Lamento Nocturno: O Desespero

Cada vez menos lhe digo que a amo e que sinto a sua falta. Eu vejo nos seus olhos que ela cada vez mais se afasta de mim, e eu nada faço para a alcançar. Limito-me a observar enquanto ela se distancia; a vê-la cada vez menos a procurar o meu amor como seu refúgio e cada vez menos a afirmar que me ama.

A vida começa a desfalecer em mim enquanto a observo a partir.

Peço-lhe que espere e me dê tempo, mas peço-o pelas razões erradas. Em fez de lhe afirmar a verdadeira razão do meu pedido, minto-lhe, escondendo-me por detrás de desculpas para não lhe afirmar o meu medo.

Sinto-a afastar-se novamente, ainda mais de mim… mas não consigo parar de esconder-me. Queria conseguir gritar e destruir tudo o que me impede de agarra-la, mas não consigo.

Aperto o seu corpo contra o meu no silêncio vazio, e sinto o meu corpo a estremecer. Eu não a quero perder.

Quero partilhar cada segundo que respiro com ela, e quero voltar a afirmar a cada minuto o meu amor por ela. Tenho de a lembrar antes que ela se esqueça; antes que ela desapareça; antes que tudo se perca.



Poisonblack - Illusion/Delusion

And she cradles me down into sleep
Still I miss her so and for more I weep
And she gives me death yet I'm alive
Craving eternally, on her I thrive

We are one, we are the same
Burning with brightest flame

I am the strange illusion, don't feel too real
A catatonic thing that should not be
You are the seewt delusion yet you feel so real
for all these wounds I have only you can heal

And she buries me down far too deep
Yet six-feet high and gives me bliss to keep
And she abuses me yet I abide
She's in demand, my hunger I cannot hide

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Lamento Nocturno: O Apelo


Ao nascer da noite é a sua voz que acalma o meu tormento. A sua presença faz-me sentir menos sozinho e o mundo começa a fazer sentido. O meu espírito que acompanha as suas palavras pronunciadas num tom caloroso, que me faz sentir que encontrei o meu verdadeiro lar, onde posso repousar as minhas armas; as minhas asas e descansar.

Não entendo porque continuo a viver sem a felicidade ao meu lado. Ela está ali, mesmo a minha frente mas eu não a consigo agarrar. Pressiono o seu corpo contra ao meu num abraço apertado e sinto a dor; quero-a comigo, não a quero mais largar, pois não vejo razões para continuar a viver sem ela ao meu lado. Mas não a consigo agarrar porque o medo… o meu medo, não me deixa a alcançar.

Em silêncio imploro pelo seu amor, pelo seu abrigo, pela segurança que eu tanto preciso mas que só ela… apenas ela me podera dar. Imploro que não me deixe nunca mais partir; obriga-me a ficar, faz-me ficar pois eu não quero mais partir. Persegue os meus fantasmas, os meus medos e implora-me para ficar… e eu nunca mais partirei.


By: Paula Muñoz

Breaking Benjamin - So Cold

Crowded streets are cleared away
One by One
Hollow heroes separate
As they run

You're so cold
Keep your hand in mine
Wise men wonder while
Strong men die

[Chorus]

Show me how it ends it's alright
Show me how defenseless you really are
satisfied and empty inside
Well, that's alright, let's give this another try

If you find your family, don't you cry
In this land of make-believe, dead and dry

You're so cold, but you feel alive
Lay your hand on me one last time

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Sombra Do Novo Mundo


Nascemos e crescemos no meio de um caos interminável. Desde novos ensinam-nos como viver a nossa vida, enchem-nos de responsabilidades e deveres. Cada ano da nossa vida implica novas ordens, novos conhecimentos, novas responsabilidades, apenas se esquecem de mencionar o quanto atravessar essa evolução exigira de nós. Torturados e massacrados ao longo da nossa existência, chegamos ainda nem a meio dela e já nos sentimos cansados das exigências sobrepostas as nossas costas. Quando chega a altura de lutar por algo nosso, já nos sentimos esgotados e sem forças para o agarrar. Consumidos pelas desilusões, falta de emoções tornam-nos apáticos á vida, enquanto silenciosamente um ódio começa a invadir a nossa alma tornando-nos cruéis, distantes, e a pouco e pouco desistimos de tudo aquilo que devíamos um dia possuir. Qual é a razão da nossa existência? Parece que existimos apenas para manter a existência humana viva. Já não existe nada para manter a nossa felicidade ou para manter o nosso rumo. Tudo desaparece que nem as sombras com o nascer do sol, deixando-nos a deriva na vida. Tornamo-nos em máquinas, vivendo apenas da rotina da vida e das responsabilidades assumidas. Observando a imagem de uma vida que deveria ter sido nossa tornando-se em pó ao vento.

By: Paula Muñoz


Fear Factory - Replica


There is no love


I am a duplication

Innocently

I was conceived

So violently

There was no love

There was no love for me

There was only hatred


I am rape

I am hate

I am rape

I am hate


Every day I feel anonymous hate

Forever in the shadow of disgrace


I am rape

I am hate

I am rape

I am hate


Filled with pain

A bruised and darknened soul

Spare me from the

Life that's full of misery


I don't want to live that

Way

I don't want to live that

Way


There is no love


Every day I feel anonymous hate

Forever in the shadow of disgrace


I am rape

I am hate

I am rape

I am hate


Filled with pain

A bruised and darknened soul

Spare me from the

Life that's full of misery


I am so filled with pain

A bruised and darknened soul
Spare me from the
Life that's full of misery


I don't want to live that

Way

I don't want to live that

Way


I am so filled with pain

A bruised and darknened soul

Spare me from the

Life that's full of misery


Spare me from the

Life that's full of pain

Spare me from the

Life that's full of pain


I don't want to live that

Way

I don't want to live that

Way

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Alma De Crystal


Caminha gentilmente pois caminhas sobre os meus sonhos. Cada degrau que pisas é um desejo, uma esperança, uma memoria minha. Qualquer profunda ferida, magoa ou desilusão lá ficara marcada. Caminha gentilmente, ou será que não consegues ouvir o meu suspiro de dor? Eu estou mesmo aqui, debaixo de ti, dentro de ti, a tua volta.
Ouvem-se palavras de arrependimento e perdão. Mas diz-me: Se escutas o meu suspiro de dor, porque continuas a caminhar sobre os meus sonhos? Porque os escutas? Será porque te importas? Ouve a minha dor e caminha gentilmente. Pára de bater nas paredes da minha alma com o teu medo, com as tuas duvidas. Não entendes que dentro da minha alma elas ficaram marcadas? Lágrimas que afogam os meus sonhos; Lágrimas que tu derramas ao ouvir a minha réstia de esperança quando eu começo finalmente a abandonar os meus sonhos. Mas apesar de expor a minha alma frágil e sobre os meus sonhos tu caminhares, continuas a bater nas paredes da minha alma. Podes continuar a bater na minha alma e fingires-te cego, mas um dia acordarás e tudo o que havia de belo terá sido destruido; a minha alma terá sido destruida pela própria mão do seu criador.

Caminha gentilmente...

By: Paula Munõz


Dark Tranquillity - The Mundane And The Magic

Seen through these dreamless eyes
Blind buildings stark to the sky
Silhouettes as dividing walls
Guarding the eternal secret
Where is the flame to haunt you
Who do you answer to
My lies are always wishes
Lies that make me
See beyond the rationale
Accept the fate that nothing is meant to be
Be the least connected
Stay true to the last original

Apply layers to reality
Things only you can see
Add a beat to normality
To tap the core of insanity

I let my dreams cross over
To days of endless gray
If I could merge the mundane and the magic
We'd forged a new unknown
I let my dreams cross over
To nothingness and back again
If I could merge the mundane and the magic
Where is the dark I came to find

In latter days as time will find you
Memories will never let you get closer
The silent sighs in useless company
Wish for darkness and death again
In the face of ignorance and fear
I cast it right back
Some things were never there to begin with
Objectivity is truth denied

Apply layers to reality
Things only you can see
Add a beat to normality
To tap the core of insanity

I let my dreams cross over
To days of endless gray
If I could merge the mundane and the magic
We'd forged a new unknown
I let my dreams cross over
To nothingness and back again
If I could merge the mundane and the magic
Where is the dark I came to find


domingo, 2 de dezembro de 2007

Correntes Do Medo


Por vezes tudo o que precisamos é esquecer a nossa historia. Deixar para trás o que fomos e tornarmo-nos naquilo que somos. Esquecer a nossa grande bagagem que trazemos ás costas, o nosso tão pesado passado. Libertarmo-nos de toda essa bagagem que nos impede de avançar e de alcançar aquilo que nos espera ou então, estaremos para sempre presos a um ciclo vicioso a decidir entre o "sim" e o "não". Ficaremos para sempre presos a exigencias e expectativas não criadas por nós, mas sim criadas pelas experiencias passadas em que no futuro não tem lugar. Correntes do passado que nos impedem de obter e de dar lugar as novas necessidades e exigencias do nosso futuro. Não importa se perguntas ficaram por responder ou necessidas por preencher quando elas pertencem ao passado. O que importa são as novas perguntas e necessidades do nosso presente que precisa de ser preenchido. Enquanto vivermos agarrados a exigencias passadas, nunca poderemos concluir as novas. Se não nos libertarmos do nosso passado, da nossa historia, viveremos para sempre a espera de respostas que nunca vamos ter, porque talvez as respostas ao nosso passado, se encontrassem no nosso futuro e nós deixamo-nos ficar presos ao passado sem nunca obter a respostas tão desejadas.

No final desperdiçamos todo o nosso tempo a procura de respostas nos locais e alturas erradas, a sentirmo-nos angustiados e presos a amargura dos dias porque nunca fomos capazes de nos libertar do nosso passado, da nossa bagagem. Nunca fomos capazes de sermos realmente livres.

By: Paula Muñoz

Susperia - Distant Memory

Oh distant memory, where have you been and gone
As I turn back to see, you're still not there with me
I know you'll never come and I will live with that
But if you one day come, I'll no longer be the one

Wait in line this fight is mine
Trust my words it's not your time
Feel my rage to go run and hide
Hate yourself you have no pride

I said some time ago I'd be the first to leave
And when it all went wrong I had myself to blame

I can't take it when I need to take it
I an wanting everything I'm so alone
To wait for you is all that I can do
I need to be with you or die alone

What's alive and what is not
To be real comes down to how you feel

Now I paid for my mistakes again and again, too long to understand
But when that's said and done, I have myself to blame

Cos I can't see it when I want to see it
I am needing everything I'm so afraid
To seek the truth is all that I will do
To think you would stay and feel at home

Wait for me, just stop the time
Left to prove you have no pride

I can't watch all this, I hate to know the truth
So tell me finally what do you want?
To dream of you is all that I can do
Something you'd never do in all your time

I can't take it when I need to take it
I am searching everywhere, I'm so alone
To wait for you is all that I can do
I need to be with you or die alone

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Evolução Do Ser


Muitos de nós sente que já possui a mulher/homem da sua vida ao seu lado. Desfrutamos ao máximo da sua presença e da sua estadia no nosso coração. Sentimos-nos felizes, completos, apesar dos vários obstáculos que tem tendências a se oporem contra a nossa felicidade. Temos aquela pessoa perfeita a nosso lado, que sentimos que vamos amar ate ao fim dos nossos dias e que podemos partilhar com ela todos os nossos pensamentos, ideias, desejos, medos e sonhos.
Mas um dia acordamos e sentimos-nos infelizes e até mesmo incompletos. Sentimos que os dias são tristes, incompletos e que passamos mais horas dos nossos dias mortos do que vivos. Sentimos que a vida começa a perder significado e que talvez a pessoa que amamos não dá tanto significado quanto gostaríamos a nossa vida. Esse pensamento é errado. A verdade é que muitas vezes a pessoa continua a dar significado a nossa vida, continua a ser a parte mais importante dela. Apenas chegamos ao fim de uma estrada em que sentimos que precisamos de mudar de rumo, precisamos de algo novo, precisamos de algo mais.
Quando chegamos a essa estrada temos uma escolha:
A - Abandonamos a pessoa que amamos, evoluímos e seguimos uma nova estrada sozinhos.
B - Sentamos-nos a beira dessa estrada e esperamos que a pessoa que amamos se sinta preparada para seguir a nova estrada ao nosso lado.
A verdade é que essa tristeza vem da nossa necessidade de mudança e essa mudança não implica a mudança de parceiro, mas sim a mudança de rumo que a nossa vida está a levar. A tristeza vem de nós precisarmos de evoluir, crescer, mudar e abandonar velhos padrões da nossa vida e abraçar os novos.
Problema está em muitas vezes acomodarmos-nos as situações porque nos trazem segurança, conforto porque são um chão seguro.
Não nos podemos acomodar. Temos de ver, aceitar e começar a caminhar para uma nova mudança.

By: Paula Muñoz

30 Seconds To Mars - R-Evolve

A revolution has begun today for me inside
The ultimate defense is to pretend
Revolve around yourself just like an ordinary man
The only other option is to forget

Does it feel like we've never been alive?
Does it seem like it's only just begun?

To find yourself just look inside the wreckage of your past
To lose it all you have to do is lie
The policy is set and we are never turning back
It's time for execution; time to execute
Time for execution; time to execute!

Does it feel like we've never been alive?
Does it seem like it's only just begun?
Does it feel like we've never been alive inside?
Does it seem it's only just begun?
It's only just begun

The evolution is coming!
A revolution has begun!
(It has begun!)
The evolution is coming!
A revolution has, yeah!

The evolution is coming!
A revolution has begun!
(It has begun!)
The evolution is coming!
A revolution has, yeah!
Revolution...

sábado, 10 de novembro de 2007

Essência


“Manha que nasceu só para a iluminar e um bom dia nos desejar, o tempo parou só para eu a observar. O sol que se deliciava em acariciar a sua pele macia e me permitia observar, cada traço de imperfeição que criava toda a perfeição que existia. O seu rosto sereno adormecido que lhe pintava o ar de uma menina perdida, uma criança inocente que se esqueceu que o mundo existia. Toquei gentilmente os seus cabelos negros e suaves, senti-os a deslizar por entre os meus dedos como se nada os impedissem de se moverem. A paz da manha que invadia o meu coração ao observar a mulher que se encontrava perdida em meus braços. Era amor, era silencio, era o vazio preenchido, era a inexistência de um mundo para alem daquele que ela me podia oferecer. Ela era ar, vida, amor, carinho, beleza, paz, ela era a essência que explicava toda a razão da minha existência. Ela era o meu suspiro de vida. Sem ela eu não podia existir, sem ela eu seria apenas homem vagabundo que caminhava na sombra a espera da morte. Somente a ela eu pertencia e eu era feliz. Não havia nada que me pudesse separar dela.
Nessa manha assim permanecemos. Deitados com os nossos corpos a sentirem-se, como se tivessem perdido as formas e se tivessem unido, criando um único ser, uma única forma, um único corpo, uma única essência. Nessa manha nós fomos um só.”

By: Paula Muñoz

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Uma Esperança Gélida


O que acontece quando as palavras se esgotam? Quando as palavras simplesmente nada mais podem fazer, e o nosso pedido de socorro, de abrigo já se encontra simplesmente perdido?
A lágrima que escorre seca quando o nosso corpo já não tem mais agua para partilhar. E a memoria que nos aflige ao lembrarmos-nos de tudo o que podemos vir a nunca possuir, ou o que podemos vir a perder, mas a verdade é que também já não sabemos mais como combater. Um inverno intenso que cai sobre as nossas almas, que se encontram cansadas de vaguear, por entre terras incertas que nos levam a um profundo desgasto. A ansiedade e a necessidade que cresce por uma casa onde nos abrigarmos, do frio e doloroso inverno da nossa alma, do nosso espírito. Onde podemos respirar o calor de um lar, e observar o inverno tão intenso que um dia tivemos de superar. Mas varre-se-nos a esperança ao observarmos que o abrigo por qual tanto ansiamos, a cada dia que passa afasta-se cada vez mais de nós.
Suspiramos dias atrás de dias ao apercebemos-nos que apesar de todos os esforços, apesar de todas as tentativas, ainda nos encontramos no mesmo local de partida. E tudo o que entregamos de nós nunca foi suficiente para termos uma nova vida, uma nova oportunidade, uma nova esperança. Por isso aceitamos o que nunca nos foi dado, que acreditamos que nunca será obtido, mas esperamos que exista algo que comprove que estamos errados.

By: Paula Muñoz



A Perfect Circle - Orestes

Metaphor for a missing moment
Pull me into your perfect circle
One womb
One shape
One resolve

Liberate this will
To release us all

Gotta cut away, clear away
Snip away and sever this
Umbilical residue that's
Keeping me from killing you

And from pulling you down with me in here
I can almost hear you scream

Give me
One more medicated peaceful moment
One more medicated peaceful moment

And I don't wanna feel this overwhelming
Hostility
Because I don't wanna feel this overwhelming
Hostility

Gotta cut away Clear away
Snip away and sever this
Umbilical residue
Gotta cut away Clear away
Snip away and sever this
Umbilical residue that's
Keeping me from killing you
Keeping me from killing you

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Mar De Angustia


Por vezes quando abrimos os nossos olhos, apercebemos-nos que o nosso sono profundo, não foi o suficiente para atenuar a dor. A angustia que se alimenta das nossas memorias, das nossas duvidas, das nossas incertezas, das nossas necessidades. Angustia essa que devora-nos o espírito e a força, que consome a nossa energia, e nos deixa à deriva na vida. O que precisamos nós de fazer para a fazer desvanecer? Um beijo de um ser amado, um abraço que durante tanto tempo foi desejado, ou talvez a compreensão de alguém... Seria essa a mão divina tão desejada que nos salvaria da angustia que tanto desespero nos traz? Custa tanto caminhar por entre os dias da nossa vida arrastados pela angustia, pelo desespero, pelo sofrimento. Enquanto mergulhamos num mar insípido, pensamos com esperança em tudo o que poderia nos impedir de nos afogarmos. Mas a verdade é que as vezes preferimos nos deixar ir, é muito mais fácil simplesmente, deixarmos-nos ir até onde a maré nos levar, até onde o desespero nos levar. E chegarmos simplesmente a uma costa e deixarmos o sol secar todas as nossas feridas, e todas as nossas magoas, que no futuro se tornam feridas mal cicatrizadas que se re-abrem com o tempo, e que nos leva a voltar a cair sobre um mar profundo de angustia, onde damos as mãos a todos os fantasmas da nossa vida.

By: Paula Muñoz


Paradise Lost - Missing


I step off the train
I'm walkin' down your street again
And past your door
But you don't live there anymore
It's years since you've been there
But now you've disappeared somewhere
Like outer space
You've found some better place

And I miss you
Like the deserts miss the rain
And I miss you
Like the deserts miss the rain

Could you be dead?
You always were two steps ahead of everyone
We'd walk behind while you would run

I look up at your house
I can almost hear you shout down to me
Where I always used to be

I step off the train
I'm walkin' down your street again
And past your door
But you don't live there anymore
It's years since you've been there
But now you've disappeared somewhere
Like outer space
You've found some better place

And I miss you
And I miss you
Like the deserts miss the rain
And I miss you
Like the deserts miss the rain

sábado, 6 de outubro de 2007

Uma Oportunidade, Uma Razão


A verdade é que a vida é longa, mas ao mesmo tempo também é muito curta. São poucas as coisas que acontecem na nossa vida que realmente importam, que realmente nos podem trazer boas mudanças. Oportunidades que surgem de uma boa mudança ou alteração positiva na nossa vida, ou simplesmente o acontecimento de algo que faz a nossa vida ser melhor. Algo que faz o nosso mundo ter cor, o nosso espírito ter esperança, que nos faça ter objectivos, que nos faça sonhar ou simplesmente conhecer o conforto de ter alguém connosco que nos faça sentir em casa, independentemente de onde ela fique. Oportunidades como essas são poucas, são raras, quase inexistentes, e quando encontramos a oportunidades de obter aquilo que realmente importa não devíamos de fechar os olhos, não devíamos de tentar arranjar desculpas, ou mesmo escondermos-nos por detrás de medos que sabemos que quando temos essa pessoa eles não significam nada. Porque desperdiçar a oportunidade de uma vida melhor? Porque desperdiçar a oportunidades de nós próprios, nos revelarmos melhores? Porque desperdiçar essa oportunidade, quando sabemos que podemos não a voltar a ter, porque amanha pode não existir ou simplesmente a oportunidade de tomarmos essa decisão já não la estar.

Porque deixar as coisas insignificantes roubarem-nos a nossa verdadeira hipótese de sermos feliz, de sermos completos, de sermos nós?

By: Paula Muñoz

Caliban - Give Me A Reason

Let me remind you of the cold mountain skies,
the time we felt this red - hot fire inside.
I'd like to picture it again.
Your pretty face and blazing eyes
In front of these burning skies....

So give me a reason - I just need a sign
I think I really love you
I think I'm supposed to fight
Please let us repeat this time, let's save what we had
I'm afraid to lose my mind with you on my side
I don't know why I'm still here

So give me a reason - I just need a sign
I think I really love you
I think I'm supposed to fight

I need your promise or a kiss.
Show me the way out of the abyss

Give me a reason
I think I really love you
I think I'm supposed to fight

domingo, 23 de setembro de 2007

O Tempo


Se soubéssemos quando iríamos morrer provavelmente muitos de nós faria muita coisa diferente, tomaria decisões diferentes, seguiria caminhos diferentes. Provavelmente outros não fariam nada de diferente, simplesmente viveriam as suas vidas como se nem o soubessem. A verdade é se fosse mos a desejar muito algo, e se fosse mos a imaginar que o tempo para esse algo acontecer tivesse limite, iríamos nos sentir tristes/desiludidos, por já não haver nada a segurar a ilusão de que teríamos tempo para ver a compensação de todos os nossos esforços. Metade do nosso tempo somos transparentes, tão transparentes que ninguém vê que la estamos. Metade do nosso tempo esforçamos-nos por algo que amamos ou queremos, mas parece que o nosso trabalho simplesmente não dá frutos. Metade do nosso tempo acaba por ser desperdiçado por dar-mos como garantido o dia de amanha. E se amanha já não existíssemos? E se amanha o que amamos já não estivesse connosco? Desperdiçamos o nosso tempo a dar ouvidos a quem não devíamos, a escondermos-nos por detrás de desculpas desnecessárias, a dar valor as coisas erradas. Se amanha não existisse, o que faríamos nós hoje diferente? É preciso chegarmos ao extremo de correr o risco do amanhar não existir para darmos valor ou lutarmos por tudo aquilo, que hoje seguramos em nossas mãos? Porque não o fazemos hoje? Enquanto existe tempo para o fazer, e para desfrutar do que obtermos. Enquanto existe tempo...


O meu único lamento se amanhã não existir, é apenas não viver o suficiente...
Para ver tudo aquilo por que lutei, existir.

By: Paula Muñoz


November's Doom - Leaving This

For many years you’ve been my life, I’ve been thankful for our time
From rainy days to snow filled nights, you’ve always been there for me

And nows the time I say farewell, for I’m leaving this all behind me
To walk away with tears and pride, mourn not the loss, honor the memory.

For lives I’ve touched, and those returned, this was only a moment in time
I need you to know before I’m gone, It’s always been for you.

And nows the time I say farewell, for I’m leaving this all behind me
To walk away with tears and pride, mourn not the loss, honor the memory.

I will miss our days of glory, along with the hardship and loss
It’s all been a friend to me, in the end, this reflection I’ll embrace.

And nows the time I say farewell, for I’m leaving this all behind me
To walk away with tears and pride, mourn not the loss, honor the memory.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Do Coração O Meu Erro

Por vezes encontramos-nos a caminhar numa estrada em que tudo o que se vê são sombras de um passado, que nunca foi esquecido nem as feridas foram saradas. Quanto mais se caminha mais a vontade de continuar desfalece, mais as feridas se abrem, e a força vai enfraquecendo até não restar nenhuma e nos deixarmos deslizar pela corrente até onde ela nos levar. Quando encontramos algo que sobreponha-se sobre tudo isso, esforçamos-nos para manter esse algo connosco. Entregamos tudo o que é de nós. Damos o que podemos e o que não podermos descemos ao inferno mais negro para obter, para poder dar na esperança que consigamos manter esse algo. Porque toda a nossa triste existência se baseia nele. Até que por fim sentimos que toda a nossa luta é em vão e novamente encontramos-nos a caminhar na velha estrada, e a deslizarmos novamente pela mesma velha corrente. Desiludidos, perdemos-nos em nós mesmos, perdemos-nos no que fazemos, perdemos-nos em tudo o que era suposto acreditarmos, até nos esquecemos do que sentíamos tão vivamente dentro do nosso coração. Alcançamos um ponto em que nos perguntamos se alguma vez tivemos razão em alguma coisa na nossa vida, se alguma das nossas decisões foi a mais correcta. Balançamos nessas questões até que algo altera a nossa duvida e perspectiva e por fim entendemos, nada do que fizemos foi correcto, nada foi feito pelas razões correctas. Esteve sempre tudo errado, foi sempre tudo feito com as razões erradas. Caminhamos, lutamos, vivemos, e no final perdemos tudo. Perdemos-nos a nós, a nossa força, a nossa vontade de continuar. Sobrou apenas a memoria em cinzas de tudo o que foi decidido baseado em razões erradas. Tudo o que foi sacrificado por nada

By: Paula Muñoz


Lacrimas Profundere - Sad Theme For Marriage

Just let us die

In our arms again

You can't believe
What you mean to me

For sure
Everything's gone for now

You shouldn't care
As long you are here
As long you are here

Just let us die
In our arms again
You can't believe
What you mean to me

Please leave me later

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Quando O Sonho Acaba

Promessas são feitas mas acabam sempre quebradas. Prometem-se mundos, sonhos, flores, um absoluto paraíso feito de segurança e conforto. Abraçados por palavras e visualizações de algo belo, deixamos-nos deslizar na corrente da esperança de um amanha melhor. Acontece que por vezes alem das promessas não serem cumpridas, descobrimos que as confianças também são quebradas. Por vezes pensamos que somos o “tudo” mas quando abrimos os olhos, descobrimos que somos o “nada”. Cansados de acreditar em promessas que acabam falhadas. Sonhos que foram trocados mas nunca foram realizados. Cria-se um vazio difícil de preencher, quando a esperança começa a ser esmagada, pela falta de confiança, e pela perda da capacidade de acreditarmos em algo que ja foi prometido e foi quebrado. Como poderemos ser capazes de acreditar em algo que, ao longo dos anos nunca deu prova da sua existência? Ou as provas foram de tal forma tão raras, que a sua importância perdeu-se por entre as magoas e as tristezas. Magoas essas que nem ao encontro do fundo de uma garrafa, se apagaram. E o que sobra? O que resta? Sera que temos de eternamente segurar nas nossas frágeis mãos, as palavras desperdiçadas com promessas? Sera que temos de eternamente suportar a angustia e a falta de esperança, de que um dia tudo fosse real? Estaremos nós dispostos a morrer pela esperança de que tudo era real, e nunca foi ilusão ou sonho? Até que ponto conseguimos nós suportar tudo, em nome da esperança? Entramos em dias em que as desculpas deixam de ser suficientes. Tudo aquilo que amávamos ou considerávamos belo, torna-se em cinzas. E perdemos toda a confiança. E sem confiança, em que podemos nós acreditar? Quando sem confiança... nós não podemos acreditar em nada. E quando não queremos partir, a única coisa que podemos fazer é sorrir e fingir, que tudo está bem. Mesmo quando a esperança de um dia o sol nascer ja esteja morta e enterrada, debaixo de sete palmos de terra.

By: Paula Muñoz


Fields Of The Nephilim - Love Under Will

I need to be alone tonight
Smother me or suffer
Lay down I'll die tonight
Smother me or suffer
When I'm gone wait here
Discover all of life's surprises
When I'm gone wait here
I'll send my child my last good smile

If you pass through my soul tonight
Gather all his troubles
Tomorrow's long eternal night
Gather for tomorrow
When I'm gone wait here
Discover all of earth's surprises
When I'm gone wait here
I'll send my child my last good smile

Between the cracks and hollows
The earth is good the earth is good
Between the cracks and hollows
The earth is good the earth is good

Lay down lay down lay down for me
Lay down lay down lay down with me
When I'm gone wait here
Discover all of lifes surprises
When I'm gone wait here
I'll send my child my last good bye

hey embrace me someone's gonna suffer
Lay lay lay it on lay lay lay it on me
Someone hey embrace me someone's gonna suffer
Sweet dreams my angel at last good bye
Sweet dreams

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Uma Vez Não Existiu


E se tudo o que pensávamos conhecer fosse mentira? A pessoa que pensávamos que conhecíamos afinal não passava de uma ilusão nossa. Afinal a pessoa em quem podíamos confiar e contar com ela, não existisse. Talvez aquela pessoa que tenha dado cor ao nosso mundo, fosse apenas ilusão. Como se os nossos olhos tivessem pintado o que queriam ver numa tela branca. Entregamos-nos a algo em qual acreditamos, porque confiamos, e lutamos com todas as forças que temos e não temos, para que esse algo perdure. Mas, e se estivermos sós nessa batalha? E se no fim de contas nunca tivesse existido batalha, e nunca la estivesse estado ninguém. No fundo sempre la estivemos apenas nós. A lutar contra fantasmas que pensávamos que existiam. Barreiras que pensávamos ter, quando no final nunca la esteve nada nem ninguém. Foi algo que talvez nunca tenha começado, e por isso nunca fosse acabar. Um eterno campo de batalha de caos e auto-destruição. Um autentico deserto onde nós somos o nosso único e pior inimigo. Onde somos aquele que desiste, somos aquele que não dá a mão. Aquele que dá tudo por acabado por estar cansado de se enganar a si mesmo. Um campo onde somos almas cansadas, danificadas, presas a um corpo que o tempo enfraquece. Um campo, onde sonhamos aquilo que nunca fomos, aquilo que nunca tivemos, aquilo que nunca foi realmente nosso. Um campo onde sonhamos tudo aquilo que uma vez não existiu.


By: Paula Muñoz


Novembre – Child Of The Twilight

This is now, since and then

And this is where we unendingly

Forever stand


And then I saw your smile,

The origin of the sun

Which cracks the stone

Of which we gods are made

Now that I saw your smile

I'd step out from this stump

This is where we unendingly forever stand


E' come impazzire in un mare dorato


Running from light

Dive in the wonders of twilight

Like children of dusk

On the run from the day


Do you remember the expanse of desks and the

Smell of the first days?

Tears dense and in plenty,

While far behind, the world punished you

Against the wall

For noting but just being


Now, that after all this years

I'm no longer sure

If you had really existed,

Or if I just invented you

Tell me what's left to trust


I face that place again

But this time in depth of the self

And I'm weaker without your sad smile, the

Same as mine


Sometimes the sight of the town through

The rain fills the pit of

A failure of life


When the sight of the town

Through the rain

Fills the pit of a life that has failed


This is now, since and than

And this is where we unendingly

Forever stand...

sábado, 11 de agosto de 2007

Segredos Do Silencio

O silencio que esconde a desilusão por trás de uma mascara sorridente. O silencio que esconde mil segredos, mil tristezas, mil lágrimas nunca pronunciadas. Verdades que se conhecem mas nunca são pronunciadas, que se escondem por de traz de sorrisos, por de traz de profundos silêncios cheios de segredos. Segredos que se escondem entre as horas, que percorrem os dias, que se perdem nas semanas, que se tornam memorias nos meses e são considerados esquecidos nos anos. Segredos que são a razão de partidas e separações. O silencio que guarda em segredo a verdade que alguém desconhece que nós conhecemos. A verdade que nos faz sentir perdidos e cansados. Em que o sangue torna-se a testemunha da nossa verdade. Essa verdade que esconde os nossos medos, os nossos desejos, as nossas tristezas, as nossas verdades, os nossos lamentos, os nossos arrependimentos... Sim, essa verdade que é derramada do nosso sangue, da nossa dor, do nosso silencioso lamento. E por causa dessas verdades escondidas no silencio, que se tornaram segredos que tudo morre, tudo se perde. E muitas vezes quando se vê a verdade já é tarde, porque já partiu, já não existe... Já se perdeu no tempo que nós perdemos a olhar para todos os nossos medos, os nossos desejos, as nossas tristezas, as nossas verdades, os nossos lamentos, os nossos arrependimentos.

By: Paula Munõz


Charon - Sorrowsong

This all you kept inside
Once you give it all
Sorrow and despair
Took me where I belong
She was all I create
She was all I craved
Sorrow and despair
Made me feel this way

This way I’ll choose like you
This heart I’ll cease like you

White sheets around
Rose in her hand
And face alike she never had to cry

This all I need to tell
This all I had to weep
Tomorrow comes with peace
And peace is what I need
Inside my heart it rains
I crave no more to say

This way I’ll choose like you
This heart I’ll cease like you

White sheets around
Rose in our hands
And faces like we never had to cry
Rain fades today
It rained all our lives
Inside our hearts we never had to die

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Tudo Se Resume...


Por vezes a pessoa que realmente faz tudo valer a pena, é aquela que mais foge de nós. É aquela que mais vezes nos irá negar, e é aquela que mais vezes nos vai magoar. As vezes tudo se resume a uma simples acção, seja ela de ódio, de amor, ou mesmo de desespero. Quando nos sentimos a afogar esperamos sempre que essa pessoa tenha essa reacção, seja ela feita da forma que for, pois não existe certo ou errado no que toca a necessidade dessa acção. A verdade é que seja da forma que ela for feita, o resultado será sempre o mesmo, desde que acção seja tomada. Por isso gritamos, rimo-nos, choramos, e quebramos-nos mesmo a sua frente, na esperança que sejamos vistos por essa pessoa. Na esperança que ela nós agarre e nos quebre, e nos faça sentir algo para alem daquela dor e desespero, que ela nos faça sentir que afinal ainda estamos vivos e que não está tudo perdido. Mas por vezes aquilo que realmente precisamos nos momentos em que nos perdemos no tormento e no desespero, foge-nos por entre os dedos que nem uma brisa leve que atravessa as falhas das nossas velhas janelas.

By: Paula Muñoz


30 Seconds To Mars – The Kill (Bury Me)

What if I wanted to break

Laugh it all off in your face

What would you do? (Oh, oh)

What if I fell to the floor

Couldn't take all this anymore

What would you do, do, do?


Come break me down

Bury me, bury me

I am finished with you


What if I wanted to fight

Beg for the rest of my life

What would you do?

You say you wanted more

What are you waiting for?

I'm not running from you (from you)


Come break me down

Bury me, bury me

I am finished with you

Look in my eyes

You're killing me, killing me

All I wanted was you


I tried to be someone else

But nothing seemed to change

I know now, this is who I really am inside.

Finally found myself

Fighting for a chance.

I know now, this is who I really am.


Come break me down

Bury me, bury me

I am finished with you, you, you.

Look in my eyes

You're killing me, killing me

All I wanted was you...