
Nascemos e crescemos no meio de um caos interminável. Desde novos ensinam-nos como viver a nossa vida, enchem-nos de responsabilidades e deveres. Cada ano da nossa vida implica novas ordens, novos conhecimentos, novas responsabilidades, apenas se esquecem de mencionar o quanto atravessar essa evolução exigira de nós. Torturados e massacrados ao longo da nossa existência, chegamos ainda nem a meio dela e já nos sentimos cansados das exigências sobrepostas as nossas costas. Quando chega a altura de lutar por algo nosso, já nos sentimos esgotados e sem forças para o agarrar. Consumidos pelas desilusões, falta de emoções tornam-nos apáticos á vida, enquanto silenciosamente um ódio começa a invadir a nossa alma tornando-nos cruéis, distantes, e a pouco e pouco desistimos de tudo aquilo que devíamos um dia possuir. Qual é a razão da nossa existência? Parece que existimos apenas para manter a existência humana viva. Já não existe nada para manter a nossa felicidade ou para manter o nosso rumo. Tudo desaparece que nem as sombras com o nascer do sol, deixando-nos a deriva na vida. Tornamo-nos em máquinas, vivendo apenas da rotina da vida e das responsabilidades assumidas. Observando a imagem de uma vida que deveria ter sido nossa tornando-se em pó ao vento.
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