
Caminha gentilmente pois caminhas sobre os meus sonhos. Cada degrau que pisas é um desejo, uma esperança, uma memoria minha. Qualquer profunda ferida, magoa ou desilusão lá ficara marcada. Caminha gentilmente, ou será que não consegues ouvir o meu suspiro de dor? Eu estou mesmo aqui, debaixo de ti, dentro de ti, a tua volta.
Ouvem-se palavras de arrependimento e perdão. Mas diz-me: Se escutas o meu suspiro de dor, porque continuas a caminhar sobre os meus sonhos? Porque os escutas? Será porque te importas? Ouve a minha dor e caminha gentilmente. Pára de bater nas paredes da minha alma com o teu medo, com as tuas duvidas. Não entendes que dentro da minha alma elas ficaram marcadas? Lágrimas que afogam os meus sonhos; Lágrimas que tu derramas ao ouvir a minha réstia de esperança quando eu começo finalmente a abandonar os meus sonhos. Mas apesar de expor a minha alma frágil e sobre os meus sonhos tu caminhares, continuas a bater nas paredes da minha alma. Podes continuar a bater na minha alma e fingires-te cego, mas um dia acordarás e tudo o que havia de belo terá sido destruido; a minha alma terá sido destruida pela própria mão do seu criador.
Caminha gentilmente...
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