quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Lamento Nocturno: O Apelo


Ao nascer da noite é a sua voz que acalma o meu tormento. A sua presença faz-me sentir menos sozinho e o mundo começa a fazer sentido. O meu espírito que acompanha as suas palavras pronunciadas num tom caloroso, que me faz sentir que encontrei o meu verdadeiro lar, onde posso repousar as minhas armas; as minhas asas e descansar.

Não entendo porque continuo a viver sem a felicidade ao meu lado. Ela está ali, mesmo a minha frente mas eu não a consigo agarrar. Pressiono o seu corpo contra ao meu num abraço apertado e sinto a dor; quero-a comigo, não a quero mais largar, pois não vejo razões para continuar a viver sem ela ao meu lado. Mas não a consigo agarrar porque o medo… o meu medo, não me deixa a alcançar.

Em silêncio imploro pelo seu amor, pelo seu abrigo, pela segurança que eu tanto preciso mas que só ela… apenas ela me podera dar. Imploro que não me deixe nunca mais partir; obriga-me a ficar, faz-me ficar pois eu não quero mais partir. Persegue os meus fantasmas, os meus medos e implora-me para ficar… e eu nunca mais partirei.


By: Paula Muñoz

Breaking Benjamin - So Cold

Crowded streets are cleared away
One by One
Hollow heroes separate
As they run

You're so cold
Keep your hand in mine
Wise men wonder while
Strong men die

[Chorus]

Show me how it ends it's alright
Show me how defenseless you really are
satisfied and empty inside
Well, that's alright, let's give this another try

If you find your family, don't you cry
In this land of make-believe, dead and dry

You're so cold, but you feel alive
Lay your hand on me one last time

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Sombra Do Novo Mundo


Nascemos e crescemos no meio de um caos interminável. Desde novos ensinam-nos como viver a nossa vida, enchem-nos de responsabilidades e deveres. Cada ano da nossa vida implica novas ordens, novos conhecimentos, novas responsabilidades, apenas se esquecem de mencionar o quanto atravessar essa evolução exigira de nós. Torturados e massacrados ao longo da nossa existência, chegamos ainda nem a meio dela e já nos sentimos cansados das exigências sobrepostas as nossas costas. Quando chega a altura de lutar por algo nosso, já nos sentimos esgotados e sem forças para o agarrar. Consumidos pelas desilusões, falta de emoções tornam-nos apáticos á vida, enquanto silenciosamente um ódio começa a invadir a nossa alma tornando-nos cruéis, distantes, e a pouco e pouco desistimos de tudo aquilo que devíamos um dia possuir. Qual é a razão da nossa existência? Parece que existimos apenas para manter a existência humana viva. Já não existe nada para manter a nossa felicidade ou para manter o nosso rumo. Tudo desaparece que nem as sombras com o nascer do sol, deixando-nos a deriva na vida. Tornamo-nos em máquinas, vivendo apenas da rotina da vida e das responsabilidades assumidas. Observando a imagem de uma vida que deveria ter sido nossa tornando-se em pó ao vento.

By: Paula Muñoz


Fear Factory - Replica


There is no love


I am a duplication

Innocently

I was conceived

So violently

There was no love

There was no love for me

There was only hatred


I am rape

I am hate

I am rape

I am hate


Every day I feel anonymous hate

Forever in the shadow of disgrace


I am rape

I am hate

I am rape

I am hate


Filled with pain

A bruised and darknened soul

Spare me from the

Life that's full of misery


I don't want to live that

Way

I don't want to live that

Way


There is no love


Every day I feel anonymous hate

Forever in the shadow of disgrace


I am rape

I am hate

I am rape

I am hate


Filled with pain

A bruised and darknened soul

Spare me from the

Life that's full of misery


I am so filled with pain

A bruised and darknened soul
Spare me from the
Life that's full of misery


I don't want to live that

Way

I don't want to live that

Way


I am so filled with pain

A bruised and darknened soul

Spare me from the

Life that's full of misery


Spare me from the

Life that's full of pain

Spare me from the

Life that's full of pain


I don't want to live that

Way

I don't want to live that

Way

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Alma De Crystal


Caminha gentilmente pois caminhas sobre os meus sonhos. Cada degrau que pisas é um desejo, uma esperança, uma memoria minha. Qualquer profunda ferida, magoa ou desilusão lá ficara marcada. Caminha gentilmente, ou será que não consegues ouvir o meu suspiro de dor? Eu estou mesmo aqui, debaixo de ti, dentro de ti, a tua volta.
Ouvem-se palavras de arrependimento e perdão. Mas diz-me: Se escutas o meu suspiro de dor, porque continuas a caminhar sobre os meus sonhos? Porque os escutas? Será porque te importas? Ouve a minha dor e caminha gentilmente. Pára de bater nas paredes da minha alma com o teu medo, com as tuas duvidas. Não entendes que dentro da minha alma elas ficaram marcadas? Lágrimas que afogam os meus sonhos; Lágrimas que tu derramas ao ouvir a minha réstia de esperança quando eu começo finalmente a abandonar os meus sonhos. Mas apesar de expor a minha alma frágil e sobre os meus sonhos tu caminhares, continuas a bater nas paredes da minha alma. Podes continuar a bater na minha alma e fingires-te cego, mas um dia acordarás e tudo o que havia de belo terá sido destruido; a minha alma terá sido destruida pela própria mão do seu criador.

Caminha gentilmente...

By: Paula Munõz


Dark Tranquillity - The Mundane And The Magic

Seen through these dreamless eyes
Blind buildings stark to the sky
Silhouettes as dividing walls
Guarding the eternal secret
Where is the flame to haunt you
Who do you answer to
My lies are always wishes
Lies that make me
See beyond the rationale
Accept the fate that nothing is meant to be
Be the least connected
Stay true to the last original

Apply layers to reality
Things only you can see
Add a beat to normality
To tap the core of insanity

I let my dreams cross over
To days of endless gray
If I could merge the mundane and the magic
We'd forged a new unknown
I let my dreams cross over
To nothingness and back again
If I could merge the mundane and the magic
Where is the dark I came to find

In latter days as time will find you
Memories will never let you get closer
The silent sighs in useless company
Wish for darkness and death again
In the face of ignorance and fear
I cast it right back
Some things were never there to begin with
Objectivity is truth denied

Apply layers to reality
Things only you can see
Add a beat to normality
To tap the core of insanity

I let my dreams cross over
To days of endless gray
If I could merge the mundane and the magic
We'd forged a new unknown
I let my dreams cross over
To nothingness and back again
If I could merge the mundane and the magic
Where is the dark I came to find


domingo, 2 de dezembro de 2007

Correntes Do Medo


Por vezes tudo o que precisamos é esquecer a nossa historia. Deixar para trás o que fomos e tornarmo-nos naquilo que somos. Esquecer a nossa grande bagagem que trazemos ás costas, o nosso tão pesado passado. Libertarmo-nos de toda essa bagagem que nos impede de avançar e de alcançar aquilo que nos espera ou então, estaremos para sempre presos a um ciclo vicioso a decidir entre o "sim" e o "não". Ficaremos para sempre presos a exigencias e expectativas não criadas por nós, mas sim criadas pelas experiencias passadas em que no futuro não tem lugar. Correntes do passado que nos impedem de obter e de dar lugar as novas necessidades e exigencias do nosso futuro. Não importa se perguntas ficaram por responder ou necessidas por preencher quando elas pertencem ao passado. O que importa são as novas perguntas e necessidades do nosso presente que precisa de ser preenchido. Enquanto vivermos agarrados a exigencias passadas, nunca poderemos concluir as novas. Se não nos libertarmos do nosso passado, da nossa historia, viveremos para sempre a espera de respostas que nunca vamos ter, porque talvez as respostas ao nosso passado, se encontrassem no nosso futuro e nós deixamo-nos ficar presos ao passado sem nunca obter a respostas tão desejadas.

No final desperdiçamos todo o nosso tempo a procura de respostas nos locais e alturas erradas, a sentirmo-nos angustiados e presos a amargura dos dias porque nunca fomos capazes de nos libertar do nosso passado, da nossa bagagem. Nunca fomos capazes de sermos realmente livres.

By: Paula Muñoz

Susperia - Distant Memory

Oh distant memory, where have you been and gone
As I turn back to see, you're still not there with me
I know you'll never come and I will live with that
But if you one day come, I'll no longer be the one

Wait in line this fight is mine
Trust my words it's not your time
Feel my rage to go run and hide
Hate yourself you have no pride

I said some time ago I'd be the first to leave
And when it all went wrong I had myself to blame

I can't take it when I need to take it
I an wanting everything I'm so alone
To wait for you is all that I can do
I need to be with you or die alone

What's alive and what is not
To be real comes down to how you feel

Now I paid for my mistakes again and again, too long to understand
But when that's said and done, I have myself to blame

Cos I can't see it when I want to see it
I am needing everything I'm so afraid
To seek the truth is all that I will do
To think you would stay and feel at home

Wait for me, just stop the time
Left to prove you have no pride

I can't watch all this, I hate to know the truth
So tell me finally what do you want?
To dream of you is all that I can do
Something you'd never do in all your time

I can't take it when I need to take it
I am searching everywhere, I'm so alone
To wait for you is all that I can do
I need to be with you or die alone