domingo, 23 de setembro de 2007

O Tempo


Se soubéssemos quando iríamos morrer provavelmente muitos de nós faria muita coisa diferente, tomaria decisões diferentes, seguiria caminhos diferentes. Provavelmente outros não fariam nada de diferente, simplesmente viveriam as suas vidas como se nem o soubessem. A verdade é se fosse mos a desejar muito algo, e se fosse mos a imaginar que o tempo para esse algo acontecer tivesse limite, iríamos nos sentir tristes/desiludidos, por já não haver nada a segurar a ilusão de que teríamos tempo para ver a compensação de todos os nossos esforços. Metade do nosso tempo somos transparentes, tão transparentes que ninguém vê que la estamos. Metade do nosso tempo esforçamos-nos por algo que amamos ou queremos, mas parece que o nosso trabalho simplesmente não dá frutos. Metade do nosso tempo acaba por ser desperdiçado por dar-mos como garantido o dia de amanha. E se amanha já não existíssemos? E se amanha o que amamos já não estivesse connosco? Desperdiçamos o nosso tempo a dar ouvidos a quem não devíamos, a escondermos-nos por detrás de desculpas desnecessárias, a dar valor as coisas erradas. Se amanha não existisse, o que faríamos nós hoje diferente? É preciso chegarmos ao extremo de correr o risco do amanhar não existir para darmos valor ou lutarmos por tudo aquilo, que hoje seguramos em nossas mãos? Porque não o fazemos hoje? Enquanto existe tempo para o fazer, e para desfrutar do que obtermos. Enquanto existe tempo...


O meu único lamento se amanhã não existir, é apenas não viver o suficiente...
Para ver tudo aquilo por que lutei, existir.

By: Paula Muñoz


November's Doom - Leaving This

For many years you’ve been my life, I’ve been thankful for our time
From rainy days to snow filled nights, you’ve always been there for me

And nows the time I say farewell, for I’m leaving this all behind me
To walk away with tears and pride, mourn not the loss, honor the memory.

For lives I’ve touched, and those returned, this was only a moment in time
I need you to know before I’m gone, It’s always been for you.

And nows the time I say farewell, for I’m leaving this all behind me
To walk away with tears and pride, mourn not the loss, honor the memory.

I will miss our days of glory, along with the hardship and loss
It’s all been a friend to me, in the end, this reflection I’ll embrace.

And nows the time I say farewell, for I’m leaving this all behind me
To walk away with tears and pride, mourn not the loss, honor the memory.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Do Coração O Meu Erro

Por vezes encontramos-nos a caminhar numa estrada em que tudo o que se vê são sombras de um passado, que nunca foi esquecido nem as feridas foram saradas. Quanto mais se caminha mais a vontade de continuar desfalece, mais as feridas se abrem, e a força vai enfraquecendo até não restar nenhuma e nos deixarmos deslizar pela corrente até onde ela nos levar. Quando encontramos algo que sobreponha-se sobre tudo isso, esforçamos-nos para manter esse algo connosco. Entregamos tudo o que é de nós. Damos o que podemos e o que não podermos descemos ao inferno mais negro para obter, para poder dar na esperança que consigamos manter esse algo. Porque toda a nossa triste existência se baseia nele. Até que por fim sentimos que toda a nossa luta é em vão e novamente encontramos-nos a caminhar na velha estrada, e a deslizarmos novamente pela mesma velha corrente. Desiludidos, perdemos-nos em nós mesmos, perdemos-nos no que fazemos, perdemos-nos em tudo o que era suposto acreditarmos, até nos esquecemos do que sentíamos tão vivamente dentro do nosso coração. Alcançamos um ponto em que nos perguntamos se alguma vez tivemos razão em alguma coisa na nossa vida, se alguma das nossas decisões foi a mais correcta. Balançamos nessas questões até que algo altera a nossa duvida e perspectiva e por fim entendemos, nada do que fizemos foi correcto, nada foi feito pelas razões correctas. Esteve sempre tudo errado, foi sempre tudo feito com as razões erradas. Caminhamos, lutamos, vivemos, e no final perdemos tudo. Perdemos-nos a nós, a nossa força, a nossa vontade de continuar. Sobrou apenas a memoria em cinzas de tudo o que foi decidido baseado em razões erradas. Tudo o que foi sacrificado por nada

By: Paula Muñoz


Lacrimas Profundere - Sad Theme For Marriage

Just let us die

In our arms again

You can't believe
What you mean to me

For sure
Everything's gone for now

You shouldn't care
As long you are here
As long you are here

Just let us die
In our arms again
You can't believe
What you mean to me

Please leave me later