quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Uma Vez Não Existiu


E se tudo o que pensávamos conhecer fosse mentira? A pessoa que pensávamos que conhecíamos afinal não passava de uma ilusão nossa. Afinal a pessoa em quem podíamos confiar e contar com ela, não existisse. Talvez aquela pessoa que tenha dado cor ao nosso mundo, fosse apenas ilusão. Como se os nossos olhos tivessem pintado o que queriam ver numa tela branca. Entregamos-nos a algo em qual acreditamos, porque confiamos, e lutamos com todas as forças que temos e não temos, para que esse algo perdure. Mas, e se estivermos sós nessa batalha? E se no fim de contas nunca tivesse existido batalha, e nunca la estivesse estado ninguém. No fundo sempre la estivemos apenas nós. A lutar contra fantasmas que pensávamos que existiam. Barreiras que pensávamos ter, quando no final nunca la esteve nada nem ninguém. Foi algo que talvez nunca tenha começado, e por isso nunca fosse acabar. Um eterno campo de batalha de caos e auto-destruição. Um autentico deserto onde nós somos o nosso único e pior inimigo. Onde somos aquele que desiste, somos aquele que não dá a mão. Aquele que dá tudo por acabado por estar cansado de se enganar a si mesmo. Um campo onde somos almas cansadas, danificadas, presas a um corpo que o tempo enfraquece. Um campo, onde sonhamos aquilo que nunca fomos, aquilo que nunca tivemos, aquilo que nunca foi realmente nosso. Um campo onde sonhamos tudo aquilo que uma vez não existiu.


By: Paula Muñoz


Novembre – Child Of The Twilight

This is now, since and then

And this is where we unendingly

Forever stand


And then I saw your smile,

The origin of the sun

Which cracks the stone

Of which we gods are made

Now that I saw your smile

I'd step out from this stump

This is where we unendingly forever stand


E' come impazzire in un mare dorato


Running from light

Dive in the wonders of twilight

Like children of dusk

On the run from the day


Do you remember the expanse of desks and the

Smell of the first days?

Tears dense and in plenty,

While far behind, the world punished you

Against the wall

For noting but just being


Now, that after all this years

I'm no longer sure

If you had really existed,

Or if I just invented you

Tell me what's left to trust


I face that place again

But this time in depth of the self

And I'm weaker without your sad smile, the

Same as mine


Sometimes the sight of the town through

The rain fills the pit of

A failure of life


When the sight of the town

Through the rain

Fills the pit of a life that has failed


This is now, since and than

And this is where we unendingly

Forever stand...

3 comentários:

Ecedess disse...

Xato...keep up parceira =)

Precisamos é de ir ao café os 2 ;)

*****************************

Anónimo disse...

Sabes que se tivesses sido minha aluna eu não poderia estar mais orgulhoso? Ainda mais porque tu consegues escrever (e eu não), de maneira que as pessoas (EU!) possa perceber...
Não, agora a serio, quem diria que eu tinha capacidade para criar uma personagem assim? Tu és de longe um dos melhores produtos da minha imaginação, quase chego a imaginar que também existes...

E que tadl, foi em portuguesd sduficientemente correcto padrad ti? :X

And for the end, some piece of advice: Cuidado com as tomadas eléctricas.

Ps: e MUITO cuidado com os etecetras! *runs in fear*

Hemea disse...

Epah... esse comentario foi de longe... o mais brilhante sabes... foi tao magnifico mas tao magnifico, que só poderias ter existido graças a eu te ter criado...a minha mente e das mais brilhantes do seculo...

e ja agora esses eteceteras... eu sou um deles... so... RUN FOR YOUR LIFEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

AHAHAHAH