quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Quando O Sonho Acaba

Promessas são feitas mas acabam sempre quebradas. Prometem-se mundos, sonhos, flores, um absoluto paraíso feito de segurança e conforto. Abraçados por palavras e visualizações de algo belo, deixamos-nos deslizar na corrente da esperança de um amanha melhor. Acontece que por vezes alem das promessas não serem cumpridas, descobrimos que as confianças também são quebradas. Por vezes pensamos que somos o “tudo” mas quando abrimos os olhos, descobrimos que somos o “nada”. Cansados de acreditar em promessas que acabam falhadas. Sonhos que foram trocados mas nunca foram realizados. Cria-se um vazio difícil de preencher, quando a esperança começa a ser esmagada, pela falta de confiança, e pela perda da capacidade de acreditarmos em algo que ja foi prometido e foi quebrado. Como poderemos ser capazes de acreditar em algo que, ao longo dos anos nunca deu prova da sua existência? Ou as provas foram de tal forma tão raras, que a sua importância perdeu-se por entre as magoas e as tristezas. Magoas essas que nem ao encontro do fundo de uma garrafa, se apagaram. E o que sobra? O que resta? Sera que temos de eternamente segurar nas nossas frágeis mãos, as palavras desperdiçadas com promessas? Sera que temos de eternamente suportar a angustia e a falta de esperança, de que um dia tudo fosse real? Estaremos nós dispostos a morrer pela esperança de que tudo era real, e nunca foi ilusão ou sonho? Até que ponto conseguimos nós suportar tudo, em nome da esperança? Entramos em dias em que as desculpas deixam de ser suficientes. Tudo aquilo que amávamos ou considerávamos belo, torna-se em cinzas. E perdemos toda a confiança. E sem confiança, em que podemos nós acreditar? Quando sem confiança... nós não podemos acreditar em nada. E quando não queremos partir, a única coisa que podemos fazer é sorrir e fingir, que tudo está bem. Mesmo quando a esperança de um dia o sol nascer ja esteja morta e enterrada, debaixo de sete palmos de terra.

By: Paula Muñoz


Fields Of The Nephilim - Love Under Will

I need to be alone tonight
Smother me or suffer
Lay down I'll die tonight
Smother me or suffer
When I'm gone wait here
Discover all of life's surprises
When I'm gone wait here
I'll send my child my last good smile

If you pass through my soul tonight
Gather all his troubles
Tomorrow's long eternal night
Gather for tomorrow
When I'm gone wait here
Discover all of earth's surprises
When I'm gone wait here
I'll send my child my last good smile

Between the cracks and hollows
The earth is good the earth is good
Between the cracks and hollows
The earth is good the earth is good

Lay down lay down lay down for me
Lay down lay down lay down with me
When I'm gone wait here
Discover all of lifes surprises
When I'm gone wait here
I'll send my child my last good bye

hey embrace me someone's gonna suffer
Lay lay lay it on lay lay lay it on me
Someone hey embrace me someone's gonna suffer
Sweet dreams my angel at last good bye
Sweet dreams

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Uma Vez Não Existiu


E se tudo o que pensávamos conhecer fosse mentira? A pessoa que pensávamos que conhecíamos afinal não passava de uma ilusão nossa. Afinal a pessoa em quem podíamos confiar e contar com ela, não existisse. Talvez aquela pessoa que tenha dado cor ao nosso mundo, fosse apenas ilusão. Como se os nossos olhos tivessem pintado o que queriam ver numa tela branca. Entregamos-nos a algo em qual acreditamos, porque confiamos, e lutamos com todas as forças que temos e não temos, para que esse algo perdure. Mas, e se estivermos sós nessa batalha? E se no fim de contas nunca tivesse existido batalha, e nunca la estivesse estado ninguém. No fundo sempre la estivemos apenas nós. A lutar contra fantasmas que pensávamos que existiam. Barreiras que pensávamos ter, quando no final nunca la esteve nada nem ninguém. Foi algo que talvez nunca tenha começado, e por isso nunca fosse acabar. Um eterno campo de batalha de caos e auto-destruição. Um autentico deserto onde nós somos o nosso único e pior inimigo. Onde somos aquele que desiste, somos aquele que não dá a mão. Aquele que dá tudo por acabado por estar cansado de se enganar a si mesmo. Um campo onde somos almas cansadas, danificadas, presas a um corpo que o tempo enfraquece. Um campo, onde sonhamos aquilo que nunca fomos, aquilo que nunca tivemos, aquilo que nunca foi realmente nosso. Um campo onde sonhamos tudo aquilo que uma vez não existiu.


By: Paula Muñoz


Novembre – Child Of The Twilight

This is now, since and then

And this is where we unendingly

Forever stand


And then I saw your smile,

The origin of the sun

Which cracks the stone

Of which we gods are made

Now that I saw your smile

I'd step out from this stump

This is where we unendingly forever stand


E' come impazzire in un mare dorato


Running from light

Dive in the wonders of twilight

Like children of dusk

On the run from the day


Do you remember the expanse of desks and the

Smell of the first days?

Tears dense and in plenty,

While far behind, the world punished you

Against the wall

For noting but just being


Now, that after all this years

I'm no longer sure

If you had really existed,

Or if I just invented you

Tell me what's left to trust


I face that place again

But this time in depth of the self

And I'm weaker without your sad smile, the

Same as mine


Sometimes the sight of the town through

The rain fills the pit of

A failure of life


When the sight of the town

Through the rain

Fills the pit of a life that has failed


This is now, since and than

And this is where we unendingly

Forever stand...

sábado, 11 de agosto de 2007

Segredos Do Silencio

O silencio que esconde a desilusão por trás de uma mascara sorridente. O silencio que esconde mil segredos, mil tristezas, mil lágrimas nunca pronunciadas. Verdades que se conhecem mas nunca são pronunciadas, que se escondem por de traz de sorrisos, por de traz de profundos silêncios cheios de segredos. Segredos que se escondem entre as horas, que percorrem os dias, que se perdem nas semanas, que se tornam memorias nos meses e são considerados esquecidos nos anos. Segredos que são a razão de partidas e separações. O silencio que guarda em segredo a verdade que alguém desconhece que nós conhecemos. A verdade que nos faz sentir perdidos e cansados. Em que o sangue torna-se a testemunha da nossa verdade. Essa verdade que esconde os nossos medos, os nossos desejos, as nossas tristezas, as nossas verdades, os nossos lamentos, os nossos arrependimentos... Sim, essa verdade que é derramada do nosso sangue, da nossa dor, do nosso silencioso lamento. E por causa dessas verdades escondidas no silencio, que se tornaram segredos que tudo morre, tudo se perde. E muitas vezes quando se vê a verdade já é tarde, porque já partiu, já não existe... Já se perdeu no tempo que nós perdemos a olhar para todos os nossos medos, os nossos desejos, as nossas tristezas, as nossas verdades, os nossos lamentos, os nossos arrependimentos.

By: Paula Munõz


Charon - Sorrowsong

This all you kept inside
Once you give it all
Sorrow and despair
Took me where I belong
She was all I create
She was all I craved
Sorrow and despair
Made me feel this way

This way I’ll choose like you
This heart I’ll cease like you

White sheets around
Rose in her hand
And face alike she never had to cry

This all I need to tell
This all I had to weep
Tomorrow comes with peace
And peace is what I need
Inside my heart it rains
I crave no more to say

This way I’ll choose like you
This heart I’ll cease like you

White sheets around
Rose in our hands
And faces like we never had to cry
Rain fades today
It rained all our lives
Inside our hearts we never had to die

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Tudo Se Resume...


Por vezes a pessoa que realmente faz tudo valer a pena, é aquela que mais foge de nós. É aquela que mais vezes nos irá negar, e é aquela que mais vezes nos vai magoar. As vezes tudo se resume a uma simples acção, seja ela de ódio, de amor, ou mesmo de desespero. Quando nos sentimos a afogar esperamos sempre que essa pessoa tenha essa reacção, seja ela feita da forma que for, pois não existe certo ou errado no que toca a necessidade dessa acção. A verdade é que seja da forma que ela for feita, o resultado será sempre o mesmo, desde que acção seja tomada. Por isso gritamos, rimo-nos, choramos, e quebramos-nos mesmo a sua frente, na esperança que sejamos vistos por essa pessoa. Na esperança que ela nós agarre e nos quebre, e nos faça sentir algo para alem daquela dor e desespero, que ela nos faça sentir que afinal ainda estamos vivos e que não está tudo perdido. Mas por vezes aquilo que realmente precisamos nos momentos em que nos perdemos no tormento e no desespero, foge-nos por entre os dedos que nem uma brisa leve que atravessa as falhas das nossas velhas janelas.

By: Paula Muñoz


30 Seconds To Mars – The Kill (Bury Me)

What if I wanted to break

Laugh it all off in your face

What would you do? (Oh, oh)

What if I fell to the floor

Couldn't take all this anymore

What would you do, do, do?


Come break me down

Bury me, bury me

I am finished with you


What if I wanted to fight

Beg for the rest of my life

What would you do?

You say you wanted more

What are you waiting for?

I'm not running from you (from you)


Come break me down

Bury me, bury me

I am finished with you

Look in my eyes

You're killing me, killing me

All I wanted was you


I tried to be someone else

But nothing seemed to change

I know now, this is who I really am inside.

Finally found myself

Fighting for a chance.

I know now, this is who I really am.


Come break me down

Bury me, bury me

I am finished with you, you, you.

Look in my eyes

You're killing me, killing me

All I wanted was you...